Irineu Tolentino
Sim, é possível!
Não faz muito tempo, discutindo com uma amiga, concluimos que está havendo uma convulsão social provocada pela insatisfação dos povos com as ações errôneas dos governos na condução do mundo. Essa insatisfação é generalizada e toca as questões relacionadas ao meio ambiente, à distribuição de riqueza, às relações internacionais, à educação, saúde e segurança, à impunidade dos corruptos...
Algum dia, em um desses setores, haverá uma precipitação. Isso, talvez, até já esteja acontecendo no setor econômico por conta das "soluções" encontradas para evitar o aprofundamento da crise mundial ( http://bbc.in/IhxRZZ ). De novo, a solução encontrada é a mesma: capitalizar os lucros e socializar os prejuízos.
Não sou comunista e nem revolucionário. Não mesmo! Aliás, revolução para mim é uma coisa que causa um certo temor dadas as incertezas que a envolve: sair de algo conhecido para outro qualquer não me parece muito seguro. Gosto mesmo é de mudanças programadas, bem discutidas e amadurecidas, sem precipitações, sem preconceitos, sem "financiamentos nortedores de opiniões", apenas baseada na vontade autêntica do povo. Aí sim, podemos mudar o mundo sem causar grandes efeitos colaterias ou beneficiar apenas pequenos grupos.
Já se tem a noção de que, quando as empresas e os governos "prosperam", os lucros somem; quando vão mal, é o povo quem paga a conta. Mas isso não cola mais. A grande mídia pode até ser cooptada pelos poderosos (como os Demóstenes e Cachoeiras da vida), mas a internet não: ela é livre, difusa e, portanto, de difícil controle. Graças a ela, a opinião popular está mais forte do que nunca, e, cada vez mais, ganha força e consciência do seu poder.
O fenômeno da internet permitiu uma difusão de notícias sem controle prévio, blogs livres e agrupamento em redes sociais de forma extremamente simples. Descobriu-se que, efetivamente, todo poder emana do povo (a lei meramente declarativa não conseguiu fazer o que a internet está fazendo).
A Primavera Árabe mostrou isso com muita clareza, mas agora ela não é apenas árabe; rspeitadas as particularidades, podemos dizer que há uma metástase engolindo a velha política. O controle das massas não é tão fácil como antes; as pessoas estão conectadas mundo afora independentemente do território, religião e cultura. O poder dos governantes é limitado ao seu território e às dependências econômicas e diplomáticas, mas a internet deu ao povo um poder sem fronteiras e sem restrições ( http://bit.ly/IqD2uv ).
Hoje, basta uma idéia e acesso à internet para que as conexões se formem naturalmente, como uma bola de neve, criando o que podemos dizer: uma Nova Ordem Mundial. Mas, é importante lembrar, que sempre haverá um governo central em cada país (ou região), sendo necessário tomarmos cuidado para não trocarmos 6 por 3.
Sim, é possível!
Não faz muito tempo, discutindo com uma amiga, concluimos que está havendo uma convulsão social provocada pela insatisfação dos povos com as ações errôneas dos governos na condução do mundo. Essa insatisfação é generalizada e toca as questões relacionadas ao meio ambiente, à distribuição de riqueza, às relações internacionais, à educação, saúde e segurança, à impunidade dos corruptos...
Algum dia, em um desses setores, haverá uma precipitação. Isso, talvez, até já esteja acontecendo no setor econômico por conta das "soluções" encontradas para evitar o aprofundamento da crise mundial ( http://bbc.in/IhxRZZ ). De novo, a solução encontrada é a mesma: capitalizar os lucros e socializar os prejuízos.
Não sou comunista e nem revolucionário. Não mesmo! Aliás, revolução para mim é uma coisa que causa um certo temor dadas as incertezas que a envolve: sair de algo conhecido para outro qualquer não me parece muito seguro. Gosto mesmo é de mudanças programadas, bem discutidas e amadurecidas, sem precipitações, sem preconceitos, sem "financiamentos nortedores de opiniões", apenas baseada na vontade autêntica do povo. Aí sim, podemos mudar o mundo sem causar grandes efeitos colaterias ou beneficiar apenas pequenos grupos.
Já se tem a noção de que, quando as empresas e os governos "prosperam", os lucros somem; quando vão mal, é o povo quem paga a conta. Mas isso não cola mais. A grande mídia pode até ser cooptada pelos poderosos (como os Demóstenes e Cachoeiras da vida), mas a internet não: ela é livre, difusa e, portanto, de difícil controle. Graças a ela, a opinião popular está mais forte do que nunca, e, cada vez mais, ganha força e consciência do seu poder.
O fenômeno da internet permitiu uma difusão de notícias sem controle prévio, blogs livres e agrupamento em redes sociais de forma extremamente simples. Descobriu-se que, efetivamente, todo poder emana do povo (a lei meramente declarativa não conseguiu fazer o que a internet está fazendo).
A Primavera Árabe mostrou isso com muita clareza, mas agora ela não é apenas árabe; rspeitadas as particularidades, podemos dizer que há uma metástase engolindo a velha política. O controle das massas não é tão fácil como antes; as pessoas estão conectadas mundo afora independentemente do território, religião e cultura. O poder dos governantes é limitado ao seu território e às dependências econômicas e diplomáticas, mas a internet deu ao povo um poder sem fronteiras e sem restrições ( http://bit.ly/IqD2uv ).
Hoje, basta uma idéia e acesso à internet para que as conexões se formem naturalmente, como uma bola de neve, criando o que podemos dizer: uma Nova Ordem Mundial. Mas, é importante lembrar, que sempre haverá um governo central em cada país (ou região), sendo necessário tomarmos cuidado para não trocarmos 6 por 3.
Nenhum comentário:
Postar um comentário