Ela era só uma criança, mas a beleza poética das suas palavras, da sua postura e da sua impostação de voz, fez queixos caírem, vinte anos atrás, ao proferir um discurso maduro, consistente e admonitório.
É uma pena que a semente que ela plantou na ECO-92 não germinou, caiu em solo estéril; como sempre, quando o assunto é proteger o mundo.
Hoje, enquanto se realiza a Rio+20, o mundo continua mais pobre, mais sujo, mais violento e menos verde. Nós, os "adultos", ainda não entendemos nem o recado e nem a sua importância.
Resta-nos, apenas, ouvi-la de novo. Talvez assim, numa segunda tentativa que a sorte nos dá, possamos nos esforçar, efetivamente, para debelar os efeitos nocivos da nossa postura irrefletida perante o mundo. Compreender o discurso e mudar de atitude será um luxo reservado a poucos iluminados.
Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça!
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