Quanto digo que os artistas estão dormindo, tenho lá alguma razão (Cadê os Artistas? e Pô, Ferreira Gullar!).
Por aqui, teatro, música, cinema, pintura, escultura e literatura passam ao largo da crise global, tanto econômica quanto politicamente. É uma pena, pois ficam esquecidos aqueles que, como eu, gostam de economia, política e artes. E a Arte deixa de cumprir um dos seus papéis, que é nos convidar à reflexão.
Contudo, em Portugal, o Jornal de Negócios divulgou uma peça que eu gostaria muito de assistir. Aliás, muitos de nós.
Na nota abaixo, Susana Moreira Marques, do JN, dá o tom:
"Quando as luzes se apagam e
outras se acendem sobre o palco,
o mundo pode começar de novo"
"Às vezes, é preciso destruir para recomeçar e é em chamas que acaba "O Dia do Santo", de John Whiting, peça do pós-guerra britânico, representada pela primeira vez em Portugal.
Em cena até dia 10, no Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia, é a mais recente encenação do Teatro Experimental do Porto (TEP) e de Gonçalo Amorim. O ator e encenador andava à procura de uma peça que mostrasse até onde pode chegar o capitalismo. Uma peça onde também se percebesse que ainda que tudo esteja em chamas, o teatro pode ajudar-nos a sair dos escombros."
Se estiver em Portugal, não esqueça de conferir! O Gonçalo Amorim merece o crédito!
Link: Jornal de Negócios
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