16 de abr. de 2012

O Brasil, o país do futuro! Será?

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Irineu Tolentino

Desde que o judeu-austríaco Stefan Zweig escreveu a obra homônima ao título deste post, estamos esperando o futuro. Será que ele vem mesmo?

A mencionada obra de Zweig já foi rotulada como unfânica, e, talvez, até seja mesmo; mas, não é raro que aquilo que se repete ao longo de tempo costuma tornar-se “verdade”.

O tamanho do Brasil, o clima, a qualidade do solo, a costa, e várias outras características, evidenciam a toda prova, que fomos agraciados com uma poderosa equipagem natural. Que país iria nos encarar se esse “gigante pela própria natureza” resolvesse, do nada, deixar de permanecer “deitado eternamente em berço esplêndido” e fizesse uso de todas as suas riquezas de forma estratégica?

Teríamos sucesso na geopolítica, nas relações internacionais, na produção de energia, trabalho e riqueza. O Japão, por exemplo, bastante desfavorecido geograficamente, conseguiu, em menos de cinquenta anos, tornar-se a segunda maior economia do mundo, basicamente explorando a tecnologia e colocando-a a serviço dos japoneses.

No Brasil, como de praxe, há várias receitas, já que todos os brasileiros são especialistas nos mais variados assuntos (ao mesmo tempo!). Mas, algumas delas se sobressaem e, de maneira genérica, poderíamos destacar aqui aquelas que merecem mais atenção, como: saúde, educação e segurança (essas três repetem-se à exaustão em qualquer buteco da vida), ciência, tecnologia, infraestrutura, reforma fiscal e política, controle da corrupção e redução do tamanho do Estado.

É lógico que há inúmeras outras sugestões, mas, enquanto não nos preocupamos com todas, por que não cuidamos de algumas? O que é que estamos esperando?

Para começarmos, que tal lermos a entrevista que Michael Porter, professor da Harvard e diretor do ranking de competitividade das nações do Fórum Econômico Mundial, considerado um dos maiores especialistas de competitividade do mundo, deu à Exame http://bit.ly/HzXsmj ?

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