O governo bem que tentou: criou 15.460 vagas para médicos nas periferias, mas apenas 6% (isso mesmo, seis por cento) das vagas foram preenchidas. Isso mostra o desinteresse dos médicos pela saúde do povo.
Vê-se que o juramento de Hipócrates é um troço tosco, anacrônico, hipócrita e inútil. A propósito, Drauzio Varella já havia dito: "O juramento de Hipócrates está tão antiquado que soa ridículo ouvir jovens recém-formados repetirem-no feito papagaios".
Os médicos bateram panelas contra a importação de novos profissionais e não querem atender a população pobre periférica...
A propósito, é bastante oportuna a indagação de Paulo Henrique Amorim no seu Conversa Afiada: "Por que eles não fazem greve no próprio consultório ? Só no SUS …"
O governo precisa urgentemente facilitar a formação de mais médicos e aumentar a oferta de profissionais, reduzindo a dependência de uns poucos que se acham reis. Esse negócio de médicos serem tratados como deuses não está certo...
Aliás, o argumento de que "médicos estrangeiros não poderão medicar de forma eficiente porque não entendem nosso idioma" é balela. Tanto é assim que, quem pode e precisa, corre para o exterior para ser atendido por médicos de primeiro mundo, sendo que nenhum deles fala português.
Que venham os cubanos!
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