Os EUA estão certos em intervir na Síria. Não dá mais para suportar a situação ali instalada. A propósito, uma intervenção internacional até já passou da hora.
Já são mais de 100.000 pessoas mortas nos conflitos que se arrastam por longos meses e a situação agrava-se cada vez mais, especialmente em razão do uso de armas químicas contra o povo.
Pouco importa se foi Assad ou não que usou as armas químicas. Se foi ele, está justificada a necessidade de intervenção. Se foram os "rebeldes", da mesma forma se justifica a medida, já que Assad teve tempo de sobra, com o apoio da Rússia, China e Irã, para colocar ordem no seu país e não conseguiu.
A ONU e a União Européia estão lentas demais para adotarem medidas mais duras de modo a coibir a crescente onda de violência, ou mesmo de obter do governo de Assad esclarecimentos que possam nortear um esforço internacional conjunto no sentido de estabilizar a situação.
Rússia, China e Irã, principais apoiadores de Assad (sem que saibamos os reais motivos dessa posição), não conseguiram, pelas vias diplomáticas, colocar fim aos conflitos.
O mundo não pode mais assistir passiva e indefinidamente a destruição de uma nação, a morte de tantas pessoas - entre as quais muitas crianças - como se nada tivesse acontecido.
Portanto, os EUA, com todo o poderio bélico, econômico e influência que possuem no mundo, têm o dever moral de agir, seja sozinhos ou orquestrando um esforço conjunto com países aliados.
A ONU, por seu turno, deve rever seu papel no mundo, deve tomar consciência da sua importância como organismo internacional e procurar implementar um pouco mais de dinamismo nos seus trabalhos.
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