Não é momento adequado para a propositura de qualquer instituto para se fazer reforma política. A sociedade está em ebulição. Dilma se precipita por conta dos protestos e acaba por atropelar as coisas.
Primeiro, propôs, de forma extremamente prematura, uma "Constituinte"; agora, sugere o plebiscito. A oposição quer o Referendo. O alvo é a reforma política, "tão esperada" não sei por quem. Para mim não fará nenhuma diferença. Não adianta mudarmos as regras do jogo se não mudarmos a qualidade dos jogadores.
Antes de todo o trabalho de mudança institucional, seria preciso haver uma verdadeira força-tarefa do Estado - com esforço exigível também dos partidos - para que haja punição dos corruptos e redução dos níveis de corrupção. A sociedade não aguenta mais tanta impunidade. Como está, não vale pena trabalhar mesmo, sendo mais útil ir para às ruas.
Os partidos políticos, da sua parte, precisam depurar melhor seus quadros e escolher, de forma mais acurada, os seus membros que participam das eleições em todos os níveis. Eles também são responsáveis pela má qualidade das opções que colocam à disposição dos eleitores.
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