Roberto Carlos já está indo longe demais.
Um artista, que passou pela época da ditadura e da censura, praticando aquilo que lutamos para afastar da nossa sociedade...
Não deveria ser verdade. Mas, infelizmente, ele se esforça para impedir a circulação do livro da autora Maíra Zimmerman - que trata sobre a Jovem Guarda - como se ele fosse dono desse pedaço da história da música brasileira e a ele coubesse o "imprimatur" (link).
Ele não pode, não deve e não creio que irá conseguir.
Meteu-se numa enrascada danada. Agora, pretendendo desvencilhar-se da gafe que cometeu, propõe uma "generosidade" de "liberar" a obra, caso a autora lhe peça autorização. Desnecessário qualificar essa vã tentativa.
Roberto Carlos é um pessoa pública, um personagem importante da história da música brasileira e o livro não diz nada sobre sua intimidade. Ademais, o direito à liberdade de expressão está aí e é de todos.
Livro não é um produto comercial, embora, por vezes, seja tratado como tal. Livro assemelha-se mais a um meio de comunicação do que a um sabonete. Ainda mais quando versa sobre estudos acadêmicos, como é o caso.
Agora, o negócio é o seguinte Robertão: Peça deculpas à Zimmerman, evite desempenhar o papel de censor, agradeça por estarem se lembrando de você e esqueça essa história.
Caso vacê não consiga sair da saia justa por falta de justificativa plausível, dou-lhe uma:
"Prezada Zimmerman,
Tomei conhecimento de toda essa situação que envolve o seu livro.
Tudo se deveu à uma precipitada interpretação de pessoas próximas a mim, o que não exclui a minha culpa, já que, por lapso, acabei me deixando levar por algo que realmente não dei a devida atenção.
Desculpe-me por todo o transtorno.
Inclusive, estou à sua disposição para colaborar com futuros trabalhos sobre mim, sobre a jovem guarda e sobre a música brasileira.
Um fraterno abraço!
Roberto Carlos"
Não deveria ser verdade. Mas, infelizmente, ele se esforça para impedir a circulação do livro da autora Maíra Zimmerman - que trata sobre a Jovem Guarda - como se ele fosse dono desse pedaço da história da música brasileira e a ele coubesse o "imprimatur" (link).
Ele não pode, não deve e não creio que irá conseguir.
Meteu-se numa enrascada danada. Agora, pretendendo desvencilhar-se da gafe que cometeu, propõe uma "generosidade" de "liberar" a obra, caso a autora lhe peça autorização. Desnecessário qualificar essa vã tentativa.
Roberto Carlos é um pessoa pública, um personagem importante da história da música brasileira e o livro não diz nada sobre sua intimidade. Ademais, o direito à liberdade de expressão está aí e é de todos.
Livro não é um produto comercial, embora, por vezes, seja tratado como tal. Livro assemelha-se mais a um meio de comunicação do que a um sabonete. Ainda mais quando versa sobre estudos acadêmicos, como é o caso.
Agora, o negócio é o seguinte Robertão: Peça deculpas à Zimmerman, evite desempenhar o papel de censor, agradeça por estarem se lembrando de você e esqueça essa história.
Caso vacê não consiga sair da saia justa por falta de justificativa plausível, dou-lhe uma:
"Prezada Zimmerman,
Tomei conhecimento de toda essa situação que envolve o seu livro.
Tudo se deveu à uma precipitada interpretação de pessoas próximas a mim, o que não exclui a minha culpa, já que, por lapso, acabei me deixando levar por algo que realmente não dei a devida atenção.
Desculpe-me por todo o transtorno.
Inclusive, estou à sua disposição para colaborar com futuros trabalhos sobre mim, sobre a jovem guarda e sobre a música brasileira.
Um fraterno abraço!
Roberto Carlos"
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