Dilma, nos seus "cinco pactos", "pediu" ao Congresso a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.
Renan Calheiros, propõe 20% do PIB para a saúde e a educação, e, ainda, propõe "passe-livre" para todos os estudantes do Brasil...
Ela havia sugerido ainda uma nova constituinte para atender aos anseios populares, Renan discordou e sugeriu esquecer essa ideia. Dilma recuou. Ainda bem! Mas, essa ideia não passaria mesmo, já que não agradou a ninguém no momento da sua divulgação.
Numa democracia é necessário sim que as instituições discutam os projetos e ideias que se pretende implantar no país, mas, por vezes, a fraqueza da instituição da presidência da república - bastante evidenciada no governo Dilma - cria uma certa confusão no governo. Não se sabe quem manda, e, portanto, de quem o povo deve cobrar. Nessa confusão, até ex-presidentes tem seu quinhão de poder paralelo, dando "palpites" com peso de membros do governo. E não é só o caso de Lula não, FHC, que não fez a lição de casa, também busca projeção como se tivesse governando.
É difícil imaginar um ônibus sendo conduzido simultaneamente por dois ou mais motoristas.
Dilma deveria ter mais pulso firme. Ouvir mais seus ministros ou demiti-los, caso não tenham serventia. A propósito, questões estratégicas e estruturais, de longo prazo, deveriam ser amplamente debatidas antes mesmo de serem propostas. Não podem ser simplesmente cuspidas depois de um espasmo qualquer.
Como ela está fazendo, é muito fácil ser presidente, difícil será agradar os brasileiros.
Como ela está fazendo, é muito fácil ser presidente, difícil será agradar os brasileiros.
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