Finalmente a Câmara dos Deputados cria o primeiro super-deputado da história recente do Brasil.
O cara está acima da lei e da ordem. Que orgulho!
Quem o STF pensa que é para condená-lo?
Agora, graças à Câmara dos Deputados, além da jabuticaba, temos também a figura do deputado-presidiário. Nenhum outro país no mundo conseguiu tal feito.
Essa situação toda, de tão grave que é, coloca o Parlamento brasileiro numa perigosa zona de observação interna e externa, estimulando ideias do tipo:
a) é lícito legislar em causa própria?
b) e julgar em causa própria?
c) os parlamentares estão acima da lei?
d) o STF está impedido de anular decisões do parlamento sob o argumento de "independência dos poderes"?
e) onde se situa o STF nesse cenário estranho, desenhado pela irresponsabilidade de deputados que votaram de forma descompromissada, corporativista e juridicamente desconexa?
f) o Estado é uno ou diverso, comportando decisões finais contraditórias?
g) é lícito aos parlamentares terem direito a outra instância interna além do STF?
h) seria absurdo refletirmos sobre o fechamento do Congresso?
Confesso que as respostas não são mais tão simples como eram alguns anos atrás. Hoje, diante de tantas ocorrências obtusas, não está muito clara para mim a utilidade do Parlamento brasileiro, especialmente porque esse Parlamento, seguramente (com o perdão do bordão), não me representa.
29 de ago. de 2013
28 de ago. de 2013
A Volta de Lula
Sim é possível!
Não que eu defenda isso. A propósito, não seria bom nem para Lula nem para o Brasil. Mas, diante dos últimos acontecimentos, o PT pode se ver obrigado a apelar.
Dilma, apesar de aparentar ter boas intenções, não está se mostrando apta à presidência da República. A propósito, eu já havia alertado isso aqui (Falta de Comando e O Suicídio do PT).
Agora, mais um golpe: o grave episódio do senador boliviano Roger Pinto Molina.
Tudo está demonstrando a falta de comando no país, um "cada-um-por-si" que fragiliza sobremaneira o governo. A oposição está crescendo e certamente saberá explorar isso nos palanques.
Aliás, a respeito da alegada quebra de hierarquia e falta de comando imputadas ao ministro Patriota, que redundou na sua demissão, poder-se-ia dizer que houve também falta de comando por parte de Dilma levando ao seu impeachment ?
Não que eu defenda isso. A propósito, não seria bom nem para Lula nem para o Brasil. Mas, diante dos últimos acontecimentos, o PT pode se ver obrigado a apelar.
Dilma, apesar de aparentar ter boas intenções, não está se mostrando apta à presidência da República. A propósito, eu já havia alertado isso aqui (Falta de Comando e O Suicídio do PT).
Agora, mais um golpe: o grave episódio do senador boliviano Roger Pinto Molina.
Tudo está demonstrando a falta de comando no país, um "cada-um-por-si" que fragiliza sobremaneira o governo. A oposição está crescendo e certamente saberá explorar isso nos palanques.
Aliás, a respeito da alegada quebra de hierarquia e falta de comando imputadas ao ministro Patriota, que redundou na sua demissão, poder-se-ia dizer que houve também falta de comando por parte de Dilma levando ao seu impeachment ?
EUA X Síria
Os EUA estão certos em intervir na Síria. Não dá mais para suportar a situação ali instalada. A propósito, uma intervenção internacional até já passou da hora.
Já são mais de 100.000 pessoas mortas nos conflitos que se arrastam por longos meses e a situação agrava-se cada vez mais, especialmente em razão do uso de armas químicas contra o povo.
Pouco importa se foi Assad ou não que usou as armas químicas. Se foi ele, está justificada a necessidade de intervenção. Se foram os "rebeldes", da mesma forma se justifica a medida, já que Assad teve tempo de sobra, com o apoio da Rússia, China e Irã, para colocar ordem no seu país e não conseguiu.
A ONU e a União Européia estão lentas demais para adotarem medidas mais duras de modo a coibir a crescente onda de violência, ou mesmo de obter do governo de Assad esclarecimentos que possam nortear um esforço internacional conjunto no sentido de estabilizar a situação.
Rússia, China e Irã, principais apoiadores de Assad (sem que saibamos os reais motivos dessa posição), não conseguiram, pelas vias diplomáticas, colocar fim aos conflitos.
O mundo não pode mais assistir passiva e indefinidamente a destruição de uma nação, a morte de tantas pessoas - entre as quais muitas crianças - como se nada tivesse acontecido.
Portanto, os EUA, com todo o poderio bélico, econômico e influência que possuem no mundo, têm o dever moral de agir, seja sozinhos ou orquestrando um esforço conjunto com países aliados.
A ONU, por seu turno, deve rever seu papel no mundo, deve tomar consciência da sua importância como organismo internacional e procurar implementar um pouco mais de dinamismo nos seus trabalhos.
Já são mais de 100.000 pessoas mortas nos conflitos que se arrastam por longos meses e a situação agrava-se cada vez mais, especialmente em razão do uso de armas químicas contra o povo.
Pouco importa se foi Assad ou não que usou as armas químicas. Se foi ele, está justificada a necessidade de intervenção. Se foram os "rebeldes", da mesma forma se justifica a medida, já que Assad teve tempo de sobra, com o apoio da Rússia, China e Irã, para colocar ordem no seu país e não conseguiu.
A ONU e a União Européia estão lentas demais para adotarem medidas mais duras de modo a coibir a crescente onda de violência, ou mesmo de obter do governo de Assad esclarecimentos que possam nortear um esforço internacional conjunto no sentido de estabilizar a situação.
Rússia, China e Irã, principais apoiadores de Assad (sem que saibamos os reais motivos dessa posição), não conseguiram, pelas vias diplomáticas, colocar fim aos conflitos.
O mundo não pode mais assistir passiva e indefinidamente a destruição de uma nação, a morte de tantas pessoas - entre as quais muitas crianças - como se nada tivesse acontecido.
Portanto, os EUA, com todo o poderio bélico, econômico e influência que possuem no mundo, têm o dever moral de agir, seja sozinhos ou orquestrando um esforço conjunto com países aliados.
A ONU, por seu turno, deve rever seu papel no mundo, deve tomar consciência da sua importância como organismo internacional e procurar implementar um pouco mais de dinamismo nos seus trabalhos.
22 de ago. de 2013
O Show do Mensalão
A mídia está dando mais ênfase à uma picuinha entre Joaquim Barbosa e Lewandowski do que àquilo que realmente interessa.
Deixemos os caprichos de lado e foquemos no resultado da Ação Penal.
Condenados, os réus já foram, resta agora saber se eles serão "descondenados".
Será?
Os médicos cubanos estão vindo aí!
Os médicos brasileiros que protestam em relação a isso ainda não entenderam que é melhor médicos cubanos do que nenhum.
Só é preciso que o Brasil tome muito cuidado com as questões trabalhistas, humanitárias e eventual trabalho escravo que podem envolver esses médicos e provocar mais desgastes no governo Dilma. Esse negócio de "pagar ao governo cubano" para posterior repasse de "parte" do valor aos médicos, é um pouco esquisito, não? Um "convênio" mal feito pode comprometer um bom projeto.
Dilma, abra o olho!
PS1: Dilma, só não esqueça de investir na saúde, facilitar a formação de novos médicos e pegar no pé dos planos de saúde, que estão mais interessados em faturar do que em cumprir suas missões.
Há muito tempo os brasileiros do interior recorrem a parteiras e benzedeiras por falta de médicos. Sobre isso, o CFM nada disse.
A propósito, há médicos brasileiros na rede pública que mal sabem diagnosticar virose, atendem com má vontade e, ao ocuparem um lugar nessa profissão, retira a vaga de verdadeiros vocacionados.
Só é preciso que o Brasil tome muito cuidado com as questões trabalhistas, humanitárias e eventual trabalho escravo que podem envolver esses médicos e provocar mais desgastes no governo Dilma. Esse negócio de "pagar ao governo cubano" para posterior repasse de "parte" do valor aos médicos, é um pouco esquisito, não? Um "convênio" mal feito pode comprometer um bom projeto.
Dilma, abra o olho!
PS1: Dilma, só não esqueça de investir na saúde, facilitar a formação de novos médicos e pegar no pé dos planos de saúde, que estão mais interessados em faturar do que em cumprir suas missões.
PS2: Se os médicos estrangeiros não são bons, por que é que rico se trata no exterior?
6 de ago. de 2013
Mais Médicos x Menos Médicos
O governo bem que tentou: criou 15.460 vagas para médicos nas periferias, mas apenas 6% (isso mesmo, seis por cento) das vagas foram preenchidas. Isso mostra o desinteresse dos médicos pela saúde do povo.
Vê-se que o juramento de Hipócrates é um troço tosco, anacrônico, hipócrita e inútil. A propósito, Drauzio Varella já havia dito: "O juramento de Hipócrates está tão antiquado que soa ridículo ouvir jovens recém-formados repetirem-no feito papagaios".
Os médicos bateram panelas contra a importação de novos profissionais e não querem atender a população pobre periférica...
A propósito, é bastante oportuna a indagação de Paulo Henrique Amorim no seu Conversa Afiada: "Por que eles não fazem greve no próprio consultório ? Só no SUS …"
O governo precisa urgentemente facilitar a formação de mais médicos e aumentar a oferta de profissionais, reduzindo a dependência de uns poucos que se acham reis. Esse negócio de médicos serem tratados como deuses não está certo...
Aliás, o argumento de que "médicos estrangeiros não poderão medicar de forma eficiente porque não entendem nosso idioma" é balela. Tanto é assim que, quem pode e precisa, corre para o exterior para ser atendido por médicos de primeiro mundo, sendo que nenhum deles fala português.
Que venham os cubanos!
Assinar:
Postagens (Atom)