12 de out. de 2012
Vamos falar de sexo?
Pesquisas revelam que se você utilizar a palavra sexo em quaquer texto aumentará sensivelmente a quantidade de leitores, independentemente do assunto. Na verdade, o assunto pouco importa, né? O que importa é sexo!
Portanto, sexualmente falando, em todas as eleições é impressionante o número de médicos-candidatos. Muitos até ganham as eleições, mas, se são médicos e "conhecem" a área da saúde (como dizem), por que é que a saúde nunca melhora? E, pior, por que é que sempre ganham? Quem vota nesses caras? Quem está fodendo quem?
Quase todos os candidatos (para não dizer todos), falam em honestidade, moralidade, fim da corrupção, etc. Mas, por que é que muitas questões nebulosas envolvem os eleitos? Cito, por exemplo, investimentos em campanha superior à soma dos salários, relações políticas duvidosas, compra de apoio, negócios obscuros...
E em relação ao meio ambiente? Vê-se um descaso absurdo, uma série de discursos em desalinho com a conduta, práticas paradoxais e insustentáveis, falta de comprometimento com o planeta... Enfim, tudo contrário ao que se deseja.
Sexualmente falando, acho tudo isso uma incongruência, uma sacanagem! É pura pornografia político-eleitoral explícita que nem deveria sair nos jornais, mas naquelas revistinhas que vêm lacradas nas bancas (ou pelo menos vinham).
Para falarmos o português claro - como estamos falando de sexo mesmo -, que porra toda é essa? E esse troço da Ação Penal 470 (proibiram-nos até de usar a palavra mensalão)? Como classificar isso sexualmente? Seria suruba? Bukkake?
Do jeito que a coisa anda, o TRE deveria alertar o eleitor a usar camisinha. Se tivéssemos evitado essa prenhez corrupta, o STF não teria, agora, que autorizar um aborto no governo.
Coisa feia, né?
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