31 de mar. de 2012

Brasileiro é desonesto?


Irineu Tolentino

Às vezes, no calor de alguma situação, sustentamos que brasileiro é desonesto, quer levar vantagem em tudo, é mal-educado, etc. Mas, na verdade, ele é um ser humano como outro qualquer, exatamente igual ao japonês, ao chinês, ao canadense, etc, excluindo-se aquilo que o Governo devolve a cada um.

Embora o ser humano traga alguma coisa congênita, no geral - ressalvadas algumas poucas exceções patológicas -, é produto do meio. O sistema molda o homem como a forja molda o ferro. Prova disso, são os usuários de trem e metrô: o povo é o mesmo, mas, no metrô, todo mundo parece mais educado e até mais elegante. O cara sai do trem e, do nada, ao entrar no metrô, "puf", “melhora”. Por que isso? É o poder do meio sobre o homem.

Não estou elogiando o metrô (pelo amor de Deus, há muito para melhorar), mas é fato que o metrô de São Paulo é um pouco menos pior do que o trem (de São Paulo). O trem ainda está muito distante do aceitável.

Um estrangeiro que vem morar no Brasil logo “se adapta ao meio” e passa a se comportar como nós. Hoje mesmo, vi um "japonês" (ou descendente, sei lá) jogar um papel no chão depois de comer alguma coisa. No Japão ele não faria isso. Por que o fez aqui? A resposta é simples: aqui é assim!

É o dito popular se impondo: "Se estiver em Roma, viva como os romanos".

Mas, justiça seja feita, o "japonês" não é mal-educado. Ele procurou um cesto de lixo e não encontrou. Como viu outras pessoas jogando papel no chão, ele também o fez,  por mimetismo. Talvez até compartilhando a nossa errônea crença de que alguém recolherá o papel mais tarde.

Não creio que o Brasil melhore apenas com um trabalho de conscientização. É válido fazer isso, mas fazer só isso é comodismo e falta de vontade de trabalhar em prol do bem comum.

Essa situação também nos faz perceber que o governo, como produtor e fiscalizador  de leis, poderia ser o grande culpado. E, por governo, poderíamos nos referir àqueles que têm o dever de fazer leis, investir na estrutura adequada para o seu cumprimento e fiscalizar. De nada adianta fazer leis se não houver fiscalização. "Se na prática não há pena, qual é o problema?".

Mas, caramba! Houston, we have a problem! Se apenas o governo é o culpado, quem ocupa os cargos do governo não somos nós? Homens e mulheres escolhidos no meio do povo?

Sim, é aí que está a chave da questão! Como há pessoas boas e pessoas más, temos que colocar no poder pessoas boas para que elas possam emitir para a sociedade os comandos corretos. Nem todos os políticos são corruptos. Ainda há àqueles que querem dar ao mundo a sua contribuição.

Houston! We solved the problem!

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30 de mar. de 2012

O enigma Eike Baptista

Coluna Econômica - 30/03/2012

Há numa enorme confusão envolvendo os negócios do empresário Eike Baptista. Em parte por ter se convertido em um dos homens mais ricos do mundo. Em parte por um exibicionismo incontrolável – impensável em uma cultura mais calvinista, como a norte-americana. Mas, em parte, devido às características de seu próprio negócio.
Há dúvidas consistentes mas, também, incompreensões sobre as características do seu negócio.
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O que a imprensa tem chamado de “prejuízo”, na verdade, são investimentos pré-operacionais. Isto é, aqueles investimentos feitos para colocar o negócio de pé.
Se o sujeito tem uma jazida de petróleo, por exemplo, e monta uma empresa, o valor da empresa será X. Aí ele investe durante dois anos para adquirir equipamentos, iniciar a prospecção até que o negócio comece a gerar receitas. É esse o investimento pré-operacional, que a mídia tem chamado de “prejuízo”.
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A OGX, por exemplo, apenas esta semana entregou sua primeira carga de óleo. No ano passado, o que chamam de prejuízo ascendeu a R$ 482,2 milhões – mais que natural.
O empresário anunciar investimentos da ordem de US$ 15,5 bilhões nos próximos dois anos. É um dos maiores investimentos de qualquer empresa global.
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Não significa que tudo seja claro na aventura de Eike. Revelou-se um craque na arte de farejar oportunidades e montar alianças estratégicas. Adquiriu uma mina de ferro, revendeu no auge do boom do metal, teve senso de oportunidade para participar dos poucos leilões do pré-sal. E continua montando parcerias, associações e atraindo investidores de todas as partes do mundo.
Além disso, tem no pai, Eliezer Baptista, o melhor consultor que alguém capitalizado poderia pretender. Eliezer sabe como poucos os gargalos da infraestrutura, as possibilidades estratégicas seja na área de transporte marítimo, portos, mineração, siderurgia.
Juntou um capital quase infinito com a quase infinita capacidade de Eliezer de pensar projetos grandiosos.
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Acontece que no mundo das empresas o capital é apenas um dos insumos. Os demais são capacidade de gestão, montagem de equipe, definição de padrões de eficiência, montagem de sistemas, uma parafernália infernal, que não se coloca de pé da noite para o dia – ainda mais abrindo a quantidade de frentes que o empresário se dispôs a abrir.
E até agora – com exceção de quem trabalha diretamente com Eike – ninguém pode assegurar qual o seu potencial na montagem da parte operacional do seu império.
É verdade que, nas estatais do Rio de Janeiro, Eike tem um estoque enorme de executivos de alto padrão. E tem o conhecimento acumulado de Eliezer, homem que construiu a Vale, que pensou o projeto Eldorado dos Carajás.
Mesmo assim, é uma quantidade de frentes abertas inédita para um empresário só. Mesmo grandes organizações, já estabelecidas, teriam dificuldades em caminhar em tantas frentes simultâneas. Ainda mais sabendo-se que, antes dessa última corrida campeã, Eike não se notabilizara por ser um construtor de empresas.
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No fundo, Eike ainda é um enigma a ser decifrado. E apenas o tempo dará a resposta. Poderá ser reconhecido como um dos grandes empreendedores do século 21. Ou apenas um sujeito com extraordinário senso de oportunidade, que foi engolfado por um ataque irrefreável de megalomania.
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28 de mar. de 2012

O BRICS não está brincando!


Que Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul (BRICS) se tornaram em portências emergentes isso ninguém duvida. Agora, esses países querem mais: querem criar um bloco econômico forte, apesar das dificuldades culturais e geopolíticas.

O grande passo estratégico é a criação do Banco dos BRICS, e, ao lado disso, o estreitamento dos laços entre as bolsas desses países, de  modo que teremos sim uma potência financeira global de fazer inveja. É óbvio que, enquanto combalidos, EUA e Europa "tolerarão", mas - mais cedo ou mais tarde -, virão contramedidas desses dois mercados para tentar manter o market share na política econômica global. É a concorrência, fazer o quê, né?

EUA e Europa  terão que "cobrir  as ofertas" do Banco dos BRICS para manterem seus lugares no mundo. Será um novo paradigma e uma nova conjuntura. 


Quem sabe o próximo passo seja a crianção da ONU dos BRICS?




Sobre a visita do Papa a Cuba

É coerente o Papa criticar o pensamento religioso de Marx, mas não o comunismo; pois Cristo foi o maior comunista da História.


Aliás, a própria Igreja - inspirada por Cristo -, prega desapego dos bens materiais (É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus), a igualdade entre os homens (ame ao teu próximo como a ti mesmo) e a distribuição de riqueza (a prática da caridade e o compartilhamento com os irmãos). 


Isso é ou não é uma forma de comunismo?

Sobre venda de sentenças

Para mim, um juiz que vende sentença age pior que uma prostituta. Esta, pelo menos vende o que é dela.

Governos sem preocupação com o consumidor



O tempo econômico pode ser dividido em duas etapas: o tempo de crise e o de calmaria.
As crises abrem espaço para medidas heroicas, as grandes transformações que não avançam em tempos de paz. Períodos de calmaria são adequados para apertar os parafusos, acertar pontos vulneráveis, melhorar incrementalmente a economia.
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Dias atrás mostramos aqui a inutilidade da taxa Selic em função dos altíssimos spreads bancários (a diferença entre taxas de captação e de aplicação).
Reduzir o spread bancário não interessa apenas à política monetária. É ponto central para o desenvolvimento do país, para legitimar o sistema bancário e para dar solidez ao mercado de consumo.
Um exemplo simples:
Um chinês e um brasileiro ganham, por exemplo R$ 1.000,00 mensais. O brasileiro paga 4% de juros ao mês em financiamentos de 24 meses; o chinês para 0,5%. Só por conta desse diferencial, o poder aquisitivo do chinês será 48% maior que o do brasileiro. Ou seja, com o mesmo valor de prestação, o brasileiro poder comprar um bem 48% mais caro que o brasileiro.
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Um dos bons trabalhos do período Antônio Palocci foram as tais micro-reformas conduzidas por Marcos Lisboa. Graças a elas, se desenrolou o imbróglio dos financiamentos habitacionais, emperrados desde o fim do BNH, nos anos 80.
Ontem, o Ministério da Fazenda divulgou um estudo econômico com críticas ao spread bancário para o tomador final – pessoa física e jurídica.
Para sair da crítica para a ação, o primeiro passo é um diagnóstico preciso das causas do spread. Diagnósticos não faltam. Existe a tributação que teria que ser revista, regras de apropriação dos inadimplentes. Mas existe, fundamentalmente o problema da concorrência.
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E aí entra um ponto central de desvios de função de governo, que vem do governo FHC, atravessa o governo Lula e se perpetua no governo Dilma: a incapacidade das agências reguladoras de imporem normas aos regulados.
Esse problema é visível na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Montou-se um modelo em que, pensava-se, a competição seria a garantia de qualidade e preços. Na prática, criou-se uma segmentação de mercado, especialmente na telefonia celular: de um lado operadoras com serviços abaixo da crítica, que cobram preços menores; do outro, operadores com melhor qualidade, que cobram preços abusivos.
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No caso do BC, há muitos anos se sabe da falta de competição no mercado bancário e de práticas que afrontam leis de direito econômico e de defesa do consumidor. Mas nada se faz.
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No fundo, quando se discute a questão da privatização ou concessão de aeroportos, a dúvida que paira é se as autoridades reguladoras (ANAC, no caso dos aeroportos) serão defensoras dos direitos difusos dos consumidores. A única preocupação da ANAC parece ser a solidez financeira das companhias aéreas.
Em outros setores onde já existe concessão – sistema bancário e telefonia – essa ação reguladora é imperceptível, em relação ao consumidor. Se o que já existe, não funciona, qual a garantia de que a regulação funcionará a favor do consumidor?
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Depois de consolidada no primeiro ano de governo, penso ter chegado a hora da presidente Dilma Rousseff mostrar que o consumidor tem espaço em seu governo. Até agora, não mostrou.

(...)


27 de mar. de 2012

A força dos BRICS...

"(...)
O termo Brics foi criado há dez anos pelo economista do banco Goldman Sachs Jim O’Neill, que previu, na época, que Brasil, Rússia, Índia e China (a África do Sul só foi adicionada ao grupo em 2011) iriam impulsionar a economia mundial nas décadas seguintes.
O’Neill previa que os Brics chegariam a representar coletivamente 14% do Produto Interno Bruto (PIB) global, em relação a seus então 8%. Na verdade, apesar da crise financeira global de 2008/2009, este número foi superado, chegando a 19%.
Segundo estimativas do FMI, em 2012, os países dos Brics deverão responder por 56% do crescimento da economia mundial, enquanto os países do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) deverão ser responsáveis por apenas 9% do crescimento."

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120327_india_dilma_is.shtml


E então? Está havendo ou não uma mudança de paradigma?



A China vai dominar o mundo






Artigo de LUCIANO PIRES 
Revisão: Paulo França (*)
www.soeconomia.com.br


Por Luciano Pires - Profissional de comunicação, jornalista, escritor, palestrante e cartunista. Para saber mais sobre o autor desse artigo acesse www.lucianopires.com.br.

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões. A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas com preços, que são uma fração dos praticados aqui. 

Uma das fábricas da China está de mudança para o interior, pois os salários de uma grande cidade onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.  Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios, representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero de benefícios. Nâo há praticamente previdência social na China.
Hora extra? Na China? Esqueça! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber. Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": a marca. 

Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo Made in China, com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares. Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de "estratégia destrutiva".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas e o design. Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais. 

Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo. Só na China, que então aumentará seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do petróleo. O saldo da balança comercial de produtos manufaturados do Brasil em 2010 deve fechar com déficit de US$ 60 bilhões, grande parte causado pela invasão de produtos chineses.

O mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragão que ele mesmo alimentou. Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, estoques e empregos. Uma inversão de jogo que terá o impacto de uma Bomba Atômica Chinesa.

Diante da realidade exposta nesse artigo, os executivos ocidentais tristemente olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina e para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganhavam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos. E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.

(*) PAULO França - Publisher da Agência Internacional de Notícias SOECONOMIA (MTB 6194) e Economista pela Universidade de São Paulo (CORECON 4895-1), com Cursos em Ciências Políticas (UNB) e Administração de Empresas (USP) no Mestrado Stricto-Sensu. Membro da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR-813). Professor de Administração de Empresas em Escola Técnica Estadual. Consultor em Captação de Recursos, Atração de Patrocinadores e Assuntos Governamentais. Palestrante em diversos estados do Brasil ministrando cursos sobre captação de recursos, atração de investimentos e obtenção de patrocínios para os setores público e de construção civil, terceiro setor e setores financeiro, em mineração, bens de capital, celulose, tecnologia, hotelaria, automotivo, entre outros. Foi articulista econômico, concedeu entrevistas e fez comentários em Jornais (Valor Econômico, Boletim de Notícias de Goiás e do Distrito Federal, Diário do Comércio, Diário Comércio & Indústria, Diário do Nordeste, Gazeta Mercantil, Tribuna do Brasil, Jornal do Tocantins, entre outros), tendo também experiências em Revistas (Frade, Poder e Digital Diamond Magazine), Rádios (USP FM, UNESP FM, Globo de Fortaleza, Nacional de Brasília, Cacique Internacional e PAX), TVs (Rede Globo do Paraná, Bandeirantes do DF, TV Educativa do Paraná, Rede Gênesis, TV Brasília, PayTV, Rede Mundial da LBV, TV Aparecida, Record Internacional, TV União Planetária (NET e Mais TV), TV Educativa do Tocantins, TV Educativa de Fortaleza e Programa Projeto Brasil) e Internet (IG, Ibest, BrTurbo e Brazilia Today). Autor do Livro Captação de Recursos para Projetos e Empreendimentos com 3.000 exemplares editados e disponível nas Livrarias da Editora Senac, Cultura, FNAC, MegaSaraiva, Submarino, entre outras. Obra considerada Nota 10 pela Universidade Mackenzie e adotada pela Universidade de Barcelona (Espanha).

Carros...


O Chery QQ é um carro completo, com excelente custo-benefício, faz 20km/l, custa cerca de R$ 22.000,00, já incluso 35% de impostos de importação...Ufa!

O Collor tinha razão: nossos carros são carroças! E o pior, carroças caras!

Economizar água?

Irineu Tolentino
Essa campanha pela economia de água está errada! Governos despejam toneladas de esgotos nos rios e eu sou culpado por lavar a minha calçada ?

A água não precisa de economia, precisa de cuidados. Não poluir é melhor que não gastar, pois a água é "reciclável". Ao menos, foi o que aprendi na escola: a água evapora e retorna em forma de chuva. Agora, "estudiosos" oportunistas tentam desconstruir a sabedoria dos antigos...

Aliás, recentemente, concluíram que as crianças não podem viver em ambientes "100%" limpos, precisam ter contato com um pouco de sujeira para fortalecerem seu sistema imunológico...

Minha avó (que não estudou) sempre disse que criança precisa brincar com terra para crescer com saúde.