Não! Não é.
Há opiniões contrárias à minha, claro; mas, para mim, trata-se de mais uma forma de onerar o contribuinte, já combalido pela carga tributária que repousa em seus ombros.
Sob argumento inconsistente - até mesmo moralmente inaceitável - o programa inspeciona todos os veículos visando reduzir a poluição do ar e assim melhorar a
qualidade de vida das pessoas. Há um claro vício nesse argumento, uma incongruência entre o objeto e a finalidade.
Se o objetivo fosse mesmo restringir a circulação de veículos poluentes, de forma efetiva, as montadoras é que deveriam ser fiscalizadas e, em caso de descumprimento, punidas. São elas que despejam carros no mercado e têm controle total sobre o processo produtivo.
As pessoas simplesmente compram carros regulamentados pelo governo. Fazem financiamentos, pagam pesados juros e, depois de realizado o sonho, pagando uma série de impostos agregados e cumulativos, vem mais taxas: IPVA, licenciamento, seguro obrigatório extorsivo, inspeção veicular, pesadas multas resultados das arapucas das estradas...
Em contrapartida, estradas ruins, assaltos nos congestinamentos, excesso de radares, limites de velocidades desajustados e sem harmonia com a via pública.
Carro virou mais uma fonte de receitas. É por isso que se penaliza o coitado do contribuinte, que não aguenta mais carregar o Estado nas costas.
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